Penetraste no meu coração
Como um vírus no meu computador
Vindo de lado nenhum
Ofereces-me agora
O vazio da não opção
Estragaste-me o real
Obrigaste-me a reinventá-lo:
Pra quê?
Agora estás
No meu cemitério de textos
Já não te posso reencaminhar
Arquivei-te no lixo da memória
Do meu Pentium IV
Que aliás já vendi
Troquei-o por um lap top
Mais leve
Mais portátil
Mais facilmente descartável
Carta de amor informático – Ana Hatherly
3 comentários:
Ah! Eu ainda sou do Pentium MMX com 1 giga de disco! Era tão romântico (not)
LOL (copiando o David): "eu ainda sou do tempo" do Spectrum!
David: Eu sei... O eterno confronto entre o office e os sims... Só existia espaço pra um! lol
Adão: Também eu! O que eu chorei para me comprarem um... E nada!
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